Mobilizadores da Ascajan em busca de novos parceiros

Equipe estará em campo sensibilizando geradores

O Projeto Coleta Seletiva do Jangurussu – Reciclando a Vida, que tem à frente catadores e catadoras da Associação de Catadores Solidários do Jangurussu (Ascajan), inicia nesta semana mais uma série de visitas em grandes geradores de Fortaleza. O objetivo é conseguir novos parceiros doadores de material reciclável para o projeto.

A equipe de mobilizadores é formada por seis representantes da Ascajan e três técnicos. Segundo a coordenação do Projeto, cerca de dez visitas já estão agendadas, entre elas: condominíos, super-mercados, empresas e instituições. “A meta principal é captar mais parceiros, o que vai significar mais material para o Jangurussu e se reverter em uma renda maior para os catadores” explica, Liana Matias, assistente social da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), órgão no qual o projeto também está ancorado.

A mobilização também vai re-visistar antigos geradores que até o momento estão inativos, e com isso retomar a coleta de materiais doados. Aproximadamente 90 geradores - entre efetivos e eventuais - são parceiros do projeto, o que gera pouco mais de 40 toneladas/mês de material reciclável. A Ascajan prevê triplicar a quantidade de material reciclável obtido por meio desta e de outras mobilizações.

O Reciclando a Vida tem pouco menos que dois anos de existência, e associados a ele estão cerca de 70 catadores e catadoras que pouco-a-pouco conseguem melhores condições através da efetivação do projeto.

Fomentam este projeto a Fundação Banco do Brasil, Banco do Brasil, Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea), Cáritas, Fórum Lixo e Cidadania e a Pastoral do Povo de Rua.

Coleta Seletiva da Emlurb arrecada cerca de cinco toneladas de material reciclável

O projeto Coleta Seletiva da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) recolheu, em 2007, cerca de cinco toneladas de material reciclável coletados internamente entre os servidores de diversos setores da empresa. Oito doações já foram realizadas à associações através do montante coletado.

O projeto foi implantado no final do ano de 2005, e envolve a participação de todos os servidores da casa, que se comprometem em selecionar o material reciclável ou trazê-los de suas casas para doação. Metal, plástico, vidros e papéis são selecionados para a coleta.

Além de incentivar a prática da coleta seletiva entre os próprios funcionários da Emlurb, o projeto beneficia ainda associações e grupos de catadores da cidade. Ao longo do ano passado, três grupos receberam, como doação, o material que foi coletado pelo Projeto. São eles: Viva a Vida, Genibaú e Santa Rosa.

Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado, incentiva-se a integração entre os funcionários e a utilização do conceito dos 5 Rs (Relevânica, Reconhecimento, Receptividade, Resposividade e Relacionamento).

Fique por dentro dos resultados

O projeto Coleta Seletiva da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), que mobiliza os servidores da administração do órgão na prática da doação de material reciclável, coletou entre setembro e outubro de 2007, 613 quilos de materiais. O montante foi doado para a Associação dos Agentes Ambientais do Genibaú.

Além de contribuir com a geração de renda para vários grupos e associações de catadores e catadoras de Fortaleza, o projeto Coleta Seletiva da Emlurb, procura conscientizar os próprios servidores da casa sobre a importância de selecionar o lixo que produzem, facilitando o processo de coleta para os agentes ambientais.

Entre os grupos que já receberam as doações estão os Agentes Ambientais de Santa Rosa, Associação de Catadores do Quintino Cunha, Associação dos Catadores do Jangurussu, Associação Viva a Vida, entre outros, que fazem parte do Fórum Lixo & Cidadania.

Catadoras do Jangurussu criam grupo Mulher, Arte & Papel

A união da criatividade com a reciclagem não poderia ter sido mais oportuna para um grupo de mulheres que integram a Associação dos Catadores do Jangurussu (Ascajan). Depois de receberam cursos de formação voltados para o reaproveitamento de papel, papelão e jornal, elas criaram o “Mulher Arte & Papel”, que comercializa produtos feitos a partir da reciclagem de resíduos.

Bonecas, vasos, flores, artefatos natalinos, cestas e bacias estão na lista dos produtos que mais têm tido saída nas exposições que já começaram a fazer parte da agenda das mulheres catadoras do Jangurussu. O primeiro evento aconteceu em setembro de 2007, no 6º Festival Lixo & Cidadania.

Durante o ano passado, os catadores e catadoras receberam alguns cursos propiciados através da parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), como o de Trabalho e Saúde, Relações Interpessoais e a oficina de reciclagem de papel e papelão, principal motivação para o surgimento do “Mulher Arte & Papel”.

Reciclando a Vida coleta até 40 toneladas de material reciclado por mês

O projeto de coleta seletiva em Fortaleza, funcionando como piloto desde 2006, recolhe entre 35 a 40 toneladas de material reciclado por mês. Dado apresentado pela Associação dos Catadores do Jangurussu (Ascajan), Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) e parceiros do projeto.

O montante coletado por mês é resultado de um intenso trabalho de mobilização realizado junto aos grandes geradores da cidade. Atualmente, o projeto já conta com 80 parceiros doadores, mas o ideal é que esse número chegue a 150, sendo assim uma das metas para este ano.
Inaugurando também uma nova etapa do Reciclando a Vida, a equipe de mobilizadores já se prepara para chegar de porta em porta ainda este ano, e assim efetivar o mesmo trabalho junto aos moradores e moradoras da cidade, falando sobre o projeto e orientando a separar minimamente o material que pode ser reciclado do lixo molhado (orgânico).

Bem vindo ao Reciclando a Vida!

O Projeto Coleta Seletiva do Jangurussu – Reciclando a Vida, nasceu em 2006 através da Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), funciona na Usina de Reciclagem do Jangurussu e envolve diretamente 115 catadores e catadoras que antes trabalhavam em situações precárias e insalubres.

O Projeto tem como objetivo: minimizar os impactos ambientais gerados pelo lixo sólido na cidade, preservar o meio-ambiente e educar a sociedade quanto à importância da separação dos resíduos (plástico, papel, vidro e alumínio); além de proporcionar melhores condições de trabalho aos catadores(ras) e inclusão sócio-econômica dos mesmos de forma organizada.

Os resíduos recicláveis são recolhidos através da doação dos materiais pelos parceiros do projeto ou coletados em cerca de 120 grandes geradores de lixo na cidade, o material vai direto para o Galpão dos Recicláveis, onde é feita a triagem e, depois, a comercialização pelos próprios catadores e catadoras.

Os trabalhadores também participam de vários cursos e outras atividades voltadas para a área administrativa e para a cidadania.

O projeto é executado em parceria com a Fundação Banco do Brasil, Banco do Brasil, Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea), Pastoral do Povo de Rua, Cáritas Diocesana e Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável.